30 de maio de 2009

Alianças ao Q.G.


Busquei a perfeição
e enxerguei desgraças
ao meio do caos
que me enriquecia.
Mas enxerguei desgraças.
A perdoar quem não me dava a mão,
estive em seus travesseiros
que cantavam por madrugadas
o caos me engolia e transbordei
a fera que soluçava dentro
de minhas memórias
ela caminhou esfriou
e sem planejar se guardou
dentro de um mundo
que ninguém toca
a não ser quando ao sonhar
vendo o passado e o presente
dançar junto no futuro,
tudo um pouco confuso.
Um pedaço aqui outro li,
continuo no caos.
E meu corpo estremece
pelo meu olhar fixo,
tentando enxergar mais
perto aquele mundo
que ainda só há desgraças.
Recuperar e agora criar tentos
nesse ultimo soluçar.
Não vou mais ter o que enxergar.
Enxergar além do infinito
que nunca existia no mundo que compartilhamos,
quem não quer se perdoar e nem dar a Mao pra tentar
entrar ou se aproxima do mundo que é dentro de uma bolha
ou melhor, o mundo que você quer sonhar e viver num para sempre
podendo modificar todos os dias, depois de se levantar e acabar com
esse caos que corroê nosso tempo.

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